quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

História dos Hinos - Mestre o mar se revolta


Letra: Mary Ann Baker, aprox. 1874
Música: H.R. Palmer, 1834-1907
Referências: Mateus 8:23-27
Marcos 4:36-41

Desde o começo dos cânticos cristãos, poetas têm sido levados ao dramático incidente no mar da Galiléia, quando Jesus repreendeu o vento, e disse ao mar: “Cala-te, aquieta-te”. (Mar 4:39)
As dúvidas e medo dos discípulos, o milagre dramático e imediato do Salvador e a resposta pasmada dos apóstolos, fazem desta breve história um item vivo e intrigante na lista dos milagres de Jesus.
Este hino, primeiramente publicado em 1874, coloca-nos em vários papéis ao canta-lo.
No 1º verso, nossas palavras são, de como um discípulo temeroso naquele barco no Mar da Galiléia; nosso pânico aumenta com a ameaça crescente da tempestade a nos “capotar” a qualquer momento. Na 2a estrofe, o medo e o desespero são grandes, mas estas são tempestades figurativas, “de ondas do mal que me encobrem...”. Na 3a estrofe, reconhecemos a paz que vem depois de Jesus acalmar a tempestade, se é a tempestade na Galiléia ou no interior do coração. O mesmo refrão segue cada estrofe, e aqui falamos palavras de fé na habilidade do Salvador de acalmar a tempestade. A frase e a mensagem central do hino, “Sossegai” é repetida várias vezes no refrão.
A autora, Mary Ann Baker, foi deixada em um orfanato, quando seus pais morreram de tuberculose. Ela, sua irmã e seu irmão viveram juntos em Chicago. Quando seu irmão foi atingido com a mesma doença que matou seus pais, as 2 irmãs juntaram o pouco dinheiro que tinham e o enviaram para a Flórida para recuperar-se. Mas dentro de poucas semanas, ele morreu, e as duas irmãs não tinha dinheiro suficiente para viajarem para a Flórida para o seu funeral, nem para trazer seu corpo de volta para Chicago.
Mary Ann escreveu: “Embora nós pranteamos não como aquelas sem esperança, e embora eu tivesse acreditado em Cristo desde a minha infância, e sempre tivesse o desejo de dar ao Mestre uma vida consagrada e obediente, eu tornei-me uma rebelde maldosa àquela providência divina. Eu disse em meu coração que deus não se importava comigo. Mas, a própria voz do Mestre acalmou a tempestade em meu coração insatisfeito, e trouxe a calma de uma fé mais profunda e de uma crença mais perfeita”

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